Infiltração guiada por ultrassom: mais precisão no tratamento articular

A lombalgia crônica, popularmente conhecida como dor crônica nas costas, é uma condição que afeta milhões de pessoas e pode ser extremamente debilitante. Caracteriza-se por uma dor persistente na região lombar (parte inferior da coluna) que dura mais de três meses. Diferente da dor aguda, que costuma ter uma causa específica e um tempo limitado, a lombalgia crônica é um desafio contínuo que impacta diretamente a qualidade de vida.

As causas da lombalgia crônica são diversas e, muitas vezes, multifatoriais. O desgaste dos discos intervertebrais e das articulações da coluna (artrose), a presença de hérnias de disco, a estenose do canal vertebral (estreitamento do canal por onde passam os nervos) e a espondilolistese (deslizamento de uma vértebra sobre a outra) são condições ortopédicas comuns. Fatores como sedentarismo, obesidade, má postura e estresse também contribuem para o quadro.

Os sintomas da lombalgia crônica variam de uma dor constante e incômoda a crises mais intensas que podem irradiar para as nádegas ou coxas. Pode haver rigidez na região lombar, especialmente pela manhã, e dificuldade para realizar movimentos simples, como abaixar-se, levantar objetos ou até mesmo permanecer sentado ou em pé por longos períodos. A dor prolongada pode levar à fadiga e irritabilidade.

O diagnóstico preciso é fundamental e começa com uma avaliação detalhada feita pelo ortopedista. Além da análise do histórico do paciente e de um exame físico completo, exames de imagem como o raio-X, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética são solicitados para identificar as alterações estruturais da coluna, como desgastes, hérnias ou compressões nervosas, que podem estar causando a dor.

O tratamento da lombalgia crônica é sempre individualizado e, na maioria dos casos, inicia-se com abordagens conservadoras. A fisioterapia é um pilar essencial, focada no fortalecimento dos músculos do core (abdômen e costas), melhora da postura e flexibilidade. O uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, mudanças de hábitos (como controle de peso e prática de exercícios físicos regulares) e técnicas de relaxamento também são importantes.

Em situações onde o tratamento conservador não é suficiente para aliviar a dor, ou quando há sinais de compressão nervosa significativa, outras opções podem ser consideradas, como infiltrações na coluna ou, em casos mais raros e específicos, a cirurgia. É crucial não ignorar a dor crônica. Procure um especialista para um diagnóstico correto e um plano de tratamento que possa devolver o conforto e a liberdade de movimentos para sua vida.

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